quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Peggy Regina

Um dia...


Estava sozinha, em uma gaiola, em um petshop dessa cidade grande.
Ao vê-la, a paixão foi imediata e avassaladora. Mas havia um problema: a Arca já não está lotada? A solução estava em uma ligação para a irmã.
"Você não quer uma cachorrinha bem peludinha e bonitinha? A coisinha mais linda..."
E lá se foi Peggy Regina, recém batizada, para a nova casa.



Uma bolinha peluda, muito quietinha e comportada... Mas, uma filhote!! E logo se revelou a maior bagunceira... Alegre e espoleta como qualquer bebê, roeu, mordeu, aprontou... Seus dentinhos pontiagudos não davam sossego para Vitória, a netinha da irmã. Sem condições de criá-la, foi posta para doação novamente.


Mas a paixão era grande e tomamos para nós a iniciativa de cuidarmos dela, antes da doação. Levada à veterinária, o prognóstico: "Ela não vai ficar muito grande...". E foi vacinada e castrada no tempo certo. Não havia pressa em doar aquele ser minúsculo.


Mal sabíamos que ia ficar pequena no tamanho, mas enorme em energia e alegria. E na coragem: sem noção do seu tamanho, briga de igual para igual com o Bob, o mestiço de doberman e com quem mais lhe der na telha.


Acolhida na Arca, logo se integrou à rotina e soube conquistar o seu espaço...
Seu lugar favorito é a mesa do computador, onde dorme enquanto teclamos. Entre uma frase e outra, entre um carinho e outro em sua pelagem macia, ela permanece, plácida, enquanto refletimos sobre a sorte de tê-la encontrado, naquele dia e percurso que nunca havíamos feito. Quando saímos de casa, desconhecíamos os desígnios de Deus para nós naquele dia.


















Se vamos doá-la? Ganha um doce quem adivinhar!!!!





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